domingo, outubro 29, 2006


A magia das palavras contagia-nos
A sua sinceridade por vezes fere-nos ou alegra-nos
A sua leitura delicia-nos
E leva-nos por vezes ao extase.
Onde estão as tua palavras?
Onde as contas agora?A quem as contas agora?
Porque foste sem deixar rasto e deixa-te a falar sozinho
Quem adorava ouvi-las?
Falas Para ti, para as nuvens, para o mundo?
Mas quem te entendia tão bem merece este silencio INDIFERENTE?
Escolheste, mas será que bem?
Acho que não, MAS...
Nas nuvens hoje tentei ler o teu pensamento mas não obtive sucesso
Nas nuvens lançei um olhas mas não viste, será que um dia verás?
Penso que não pois estas realmente perdida no meio das palavras,
palavras essas que tanto presas mas não as concretizas...

quarta-feira, outubro 25, 2006

Merece ser lido!


Resposta de Luxo
Isto é de quem percebe as coisas, não de quem as decora!
Resposta num exame de física na Universidade de Aveiro.
leiam, é delirante. Isto é uma resposta de LUXO !!
O Dr. X (vamos manter o anonimato na medida do possível), do Dep. de Física da Universidade de Aveiro é conhecido por fazer perguntas do tipo:
Porque é que os aviões voam?".
A sua única questão na prova final de Maio de 1997 para a turma da cadeira de "Transmissão de Momento, Massa e Calor II" foi:
"O INFERNO É EXOTéRMICO OU ENDOTéRMICO?" Justifique a sua resposta."
(ou seja, pretendia saber se o Inferno é um sistema que liberta calor ou se recebe calor). Vários alunos justificaram as suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma, mas houve um aluno, Y, que respondeu o seguinte:
«Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter alguma massa.
Se tiverem, então uma mol de almas também tem massa. Então, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno?
Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no inferno nunca mais sai. Por isso, não há almas a sair. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que, se não pertenceres a ela, então vais para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o inferno.
Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do Inferno também deve ser constante. Existem então duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir.
2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele.
Então, qual das duas opções é a correcta? Se nós aceitarmos o que me disse a Teresa, minha colega do primeiro ano:
"Haverá uma noite fria No inferno antes de eu ir para a cama contigo" e levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de fazer amor com ela, então a opção 2 não é verdadeira. ou seja, O INFERNO é EXOTéRMICO.» O aluno Y tirou o único "20" na turma.
E merecia Ir para a cama com a Teresa…



(texto recolhido por aí nas leituras online, merecedor de ser lido)

domingo, outubro 22, 2006

Palavras perdidas II

"Qualquer idiota comete erros, mas só um idiota persiste no seu erro."
Cícero



E porque as palavras não alcançam
e porque as palavras não vêm
e porque as palavras não sentem
aqui estou eu outra vez a jogar com elas...
Não ouves o que digo? Não claro que não...
e porque as palavras por vezes são inuteis, mas não vagas
e porque elas nem sempre dizem o que queremos vamos pô-las de lado?
O que usamos em vez delas?
Sossisos?
Olhares?
Gestos?
Imagens?
Mas como se não vês, se não sentes, se não estás? Onde estas?

Numa noite como a de hoje feia chuvosa fria, mas muito brilhante, ele usou mais os gestos e as e as expressões e não as palavras e de nada adiantou...foi-se como o fumo...
Naquela noite tudo se fez tudo se permitiu menos falar, palavras de nada valeram apenas gestos loucos e de completo desatino, loucuras loucuras.
Mas talvez se usasses palavras nada teria acontecido, seria melhor ou pior? Pior não podia ser pois o pior aconteceu.
Entao para que servem actos ou gestos?
Palavras , palavras venham a mim saciem-me com a tua simples beleza do mais puro que tenham, mas sem aviso pois assim são melhor saboreadas.

domingo, outubro 15, 2006

Palavras perdidas nas nuvens...

"Um compositor tem de criar musica, um artista tem de pintar, um poeta tem de escrever,
se quiser estar em paz consigo mesmo. Auilo que um homem pode ser é forçoso que o seja."
Queria escrever algo que me vai dentro
mas não consigo...
isto que me vai no pensamento não me sai,
não flui como gostaria!
Gostria que estas palavras fossem belas como um dia pareces-te...
na nossa vida nem sempre dizemos e fazemos o que queremos e porquê?
Não deveriamos sempre falar o que queremos sem dificuldade?
Nas minhas palavras não encontrei a alegria que gostaria
por isso esta minha dificuldade em articular os pensamentos que sempre me assolam.
Gostava de ser poeta
mas para poeta não nasci
mas apesar de pensar muito não consigo falar em ti...
Neste dia cinzento as palavras estão presas a vida ficou presa
não consegui pensar, não consegui abstrair, não consegui raciocinar
as nuvnes escuras roubaram o brilho do pensamento e para onde o levou?
Para um lugar distante longe de ti, longe de palavras lindas
essas palavras que tanto quero dizer e não saem
essas palavras que não me sofocam pois vivo bem com elas
pois na vida nem tudo que queremos é...
Palavras, palavras...

sexta-feira, outubro 06, 2006

Por onde...?


Hoje mesmo com o céu cinzento julgei ver-te...
mas não, pensei que ao alcaçar-te com o olhar te tocaria,
mas tal como a chuva era fina também essa imagem era TRANSPARENTE como a agua ue caía...
Julgei ver-te no meio do dia cinzento, no fim da rua, na praça, no banco de jardim...
Essa imagem fugiu-me, e não voltou, será que não volta?
Desde esse dia que esta imagem vem a mim, não sei onde andas...
Nestes dias cinzentos voltas a sorrir-me, mas de uma forma que não alcanço e porquÊ?
Naquele dia era assim chuva vento, nevoeiro e também desapareces-te para não mais voltar...
Fugiste como o vento e sem mais nada a dizer foste para o teu mundo cheio de mistério no qual é dificil alguém entrar pois não é um mundo feliz, mas não sabendo bem porquê insistes nele...
Volta aparece no meio da chuva, no meio do nevoeiro, não num cavalo, mas nas tuas palavras, pelos teus labios pelos teus braços...POR TI.

Ainda??


Ainda temos disto...?
ainda temos de ver isto!